sábado, 10 de janeiro de 2009
Ela nos priva de muitas coisas, nos submeteu a certos riscos nos últimos tempos. Risco de ter alguém mais perto e capaz de suprir as necessidades, do cansaço, da insegurança.
Não está ao meu alcance encurtar rodovias, acrescentar feriados ao calendário, diminuir as tarifas aéreas e menos ainda te roubar da tua mãe.
Eu vou unir a disposição e vou continuar minhas conversas sérias com o cara lá de cima pedindo ajuda pra realizar meus planos.
As coisas andam ficando concretas por aqui. Os fantasmas se foram e os muros foram derrubados.
Você já faz parte dos meus planos de longo prazo.
Te quero bem e a todo instante.
Seja meu.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
2008
Provei pra todo mundo, e principalmente pra mim, que quando eu quero, eu consigo. Dedicação a mil, todo o possível e o impossível para a realização de um projeto.
Reconheci o valor de ter mãos amigas sempre por perto, e de ser uma mão amiga sempre por perto. Fortaleci mais ainda (se é que isso é possível) minha relação com a guerreira que é a minha mãe. Vi algumas máscaras caírem, e não me surpreendi com algumas das quedas. Não me deixei abalar por complicações no meio do caminho, e superei essas complicações.
Vai ser difícil colocar 2008 numa caixinha. Foi muuuito perrengue, muuuita treta, muuuita lágrima, MUUUITO suor, e o resultado disso eu vou colher em 2009.
sábado, 20 de setembro de 2008
Raphael Spadari,
Não tenho certeza de nada, nunca tive e achava que nunca ia ter... Até aparecer você e mesmo sem ter certeza de como você é, de que isso tudo é possível e de como as coisas vão ser daqui pra frente, a coisa que eu tenho mais certeza é de que eu te amo!
Tenho certeza que é com você que eu quero passar os próximos anos, é no seu ombro que eu quero encostar quando as coisas ficarem difíceis, é com você que eu quero fazer os programas de domingo em família, é a sua mão que eu quero segurar.
Quero crescer com você, quero ver teus sucessos, te ajudar nos teus fracassos e estar sempre ali pra te dar força e apoio.
É pra você que eu quero jurar amor eterno na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, quero viajar pelo mundo com você, quero nossa casa com piscina e pista de skate.
É com você que eu quero passar o resto dos meus dias, é pro seu rosto que eu quero olhar antes de dormir e depois de acordar, são nas suas pernas que eu quero esquentar meus pés debaixo das cobertas, é o seu café da manhã que eu quero preparar todos os dias, é a sua boca que eu quero beijar todos os dias, é pra você que eu quero pensar em cada detalhezinho só pra te fazer o homem mais feliz do mundo.
Tenho certeza que é com você que eu quero ter filhos e formar uma família toda fofa que nem aquela do vídeo.
É do teu lado que eu quero envelhecer e ver como valeu a pena as noites e noites que eu passei rindo e conversando com você do jeito que a gente faz agora...
Meu lugar é do teu lado, eu e todo mundo sabe.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Carta sobre o amor próprio e suas peculiaridades.
Wanice,
Hoje enquanto estava naquele café perto da rua XV que eu sei que você adora comecei a reavaliar nossa relação e vi que não tenho te tratado como você merece.
Não posso negar que esse teu temperamento forte, essa incrível mania de querer ter certeza de tudo antes de decidir qualquer coisa, esse teu medo e essas tuas inseguranças me irritam um pouco... Sem contar a barriguinha saliente que a gente tem que melhorar e umas coisinhas aqui e ali que sempre podem ser ajeitadas...
Mas quando penso no seu bom humor, no seu companheirismo, no jeito de mãe querendo acolher e ajudar todo mundo... Quando penso no teu sorriso, nas tuas mãozinhas de boneca, nas curvas (que só a gente sabe o quanto você rala pra manter), os defeitos são apenas detalhes... Sem mencionar sua incrível habilidade culinária (brigadeiro e pipoca), e as trapalhadas que só você consegue se meter e me fazem rir muito depois (mas bem depois).
Quando parei pra pensar, vi que tenho te deixado de lado, tenho priorizado outras coisas, sendo que deveria priorizar você! Sim, você! A única que sabe como me fazer feliz, sabe de tudo que eu gosto e me conhece melhor que qualquer outra pessoa (irônico, não?).
Portanto, prometo nunca mais colocar meus amigos, meus estudos, ou qualquer outro compromisso na sua frente. Prometo nunca mais te forçar a sair quando tudo que você quer é um filminho com pipoca debaixo das cobertas... Prometo cuidar melhor de você e nunca mais perder aqueles 5 minutinhos a mais na cama. Prometo ouvir os seus (e só os seus) conselhos, e se alguma coisa der errado, prometo culpar o universo (nunca você).
Obrigada por ser a única a me entender, a me acalmar, a me completar.
Eu te amo e seu amor me basta.
Um beijo,
Wanice.
sábado, 7 de junho de 2008
[Modo mal-amada: on]
E eu não falo por mim, não! Pelo contrário... Quanto mais eu sou monogâmica, acredito no amor da minha vida e acredito que não consigo ser feliz sem ele, mais me provam o contrário.
Se você for parar pra pensar, é até mais saudável viver sem amor. Amor dói, machuca, te derruba, e as lágrimas derramadas num fim de tarde sob uma embalagem vazia de chocolate são completamente dispensáveis, assim como a montanha russa emocional também é. Se amar fosse bom, psicólogos não ganhariam tanto dinheiro e anti-depressivos não fariam tanto sucesso. Os sadomasoquistas que me perdoem, mas dor não costuma trazer prazer.
Já estou conformada em viver sozinha, ter alguns animais, quem sabe adotar uma ou outra criança e preencher o vazio com boas ações e sucesso profissional. Chega de aperto no coração, de dúvidas, desconfianças, ciúmes...
Pode ser a TPM falando mais alto, mas hoje, mais do que nunca, estou defendendo o discurso: quer sentir dor? Prenda o dedo na porta. A sensação é a mesma e quem sabe até machuque menos.
[Modo mal-amada:off]
domingo, 18 de maio de 2008
Boys are like shoes
E eu não me refiro ao fato de você ter que pisar neles pra amaciar (por mais que seja verdade).
Você precisa provar todos os modelos, cores, tamanhos pra ver qual te serve melhor, qual combina mais com você, qual te completa e te faz feliz.
Sabe quando você acorda com aquela sensação de: “um belo dia resolvi mudar e fazer tudo o que eu queria fazer”? Eu ando assim... Me desfazendo de sapatos velhos, comprando novos e fazendo tudo que eu quero fazer.
É claro que existe sempre aquele par de botas Gucci que combina com tudo, aquele par de Jimmy Choos que te acompanha desde sempre... Mas e aquele tamanco caramelo, aquelas botas brancas e a Conga colorida? É hora de jogar fora!
Mas sempre tem aquele par de sandálias que não te servem mais e que você insiste em guardar no fundo do armário. Na esperança de que ele aumente, ou o seu pé diminua pra que você consiga usar ele de novo. E por mais que ele te machuque, por mais que ele não combine com mais nenhuma roupa sua, você ainda tenta calçá-lo uma última vez, e assim que surge a primeira bolha, você tira e coloca de volta no fundo do armário com aquela dor no coração. E você torce, você reza pra que ele cresça, já que vê como é impossível seu pé diminuir. E mal sabe você que ele nunca vai crescer, você pode até tentar amaciá-lo, mas na verdade ele já tem a forma de outro pé.
É aí que você percebe que precisa mesmo é um dia de compras.
“Topped it off with a pair of old shoes,
That were ripped around the seams,
And I thought: ‘these shoes just don't suit me.’
Hey, I put some new shoes on,
And suddenly everything is right”
New Shoes – Paolo Nutini (delícia).
Um beijo para as minhas botas Gucci e os meus pares de Choos.